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Construção decola: segmento já gera seis em cada dez vagas de emprego em BH – GS Topografia

Construção decola: segmento já gera seis em cada dez vagas de emprego em BH

dez - 18
2019

Construção decola: segmento já gera seis em cada dez vagas de emprego em BH

 

Após cinco anos em recessão, a construção civil voltou a crescer e seu Produto Interno Bruto encerrará 2019 com aumento (2%) acima do PIB nacional (1%), segundo especialistas. Belo Horizonte é um dos grandes responsáveis pelo reaquecimento do setor, tido como um dos principais termômetros da economia brasileira.

A construção civil é a responsável pela geração de seis em cada 10 vagas de empregos com carteira assinada na capital mineira. “Das 26.152 (pessoas contratadas) de janeiro a outubro deste ano, 15.472 foram para o setor, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)”, disse a economista Ieda Vasconcelos, do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

A estatística registrada em Belo Horizonte ganha mais holofotes quando constatada que a cidade é a capital brasileira que mais gerou vagas no setor no acumulado dos 10 primeiros meses de 2019.

São Paulo, por exemplo, ficou em segundo lugar, com 8.523 vagas, quase 7 mil postos de trabalho abertos a menos que BH.

Desta forma, empresas comemoram crescimento por aqui. Marcos Paulo, diretor da PHV Engenharia, espera que o aumento este ano seja de 15% a 20%. Para 2020, a projeção é a mesma“Esperamos manter a mesma média de crescimento, e se conseguirmos, será muito positivo, principalmente porque estamos falando da comparação com os números de 2019. Iniciaremos o ano com pelo menos dois lançamentos ainda no primeiro trimestre”.

O executivo Gilmar Dias, presidente da EPO, também plenaja um crescimento de dois dígitos tanto em 2019 quanto em 2020: “Dez por cento em relação ao ano de 2018. Em 2019 podemos destacar os pré-lançamentos e obras de três icônicos empreendimentos”.

Apesar dos bons ventos a favor do setor, a construção civil ainda não recuperou a perda acumulada nos últimos cinco anos. De 2014 a 2018, o recuo no PIB do setor foi de 30% no país. A queda é um contraste dramático diante do aumento do indicador entre 2006 e 2013, quando o PIB decolou 62%.

Atualmente, conforme o presidente do Sinduscon, Geraldo Jardim Linhares Júnior, o setor está no mesmo nível de 2008.
Segundo ele, mesmo diante dessa situação, o início da reação do setor já contribui para impulsionar e dinamizar as atividades econômicas nacionais, como aconteceu nos últimos dois trimestres.

Na visão do presidente do Sinduscon, a construção saiu do fundo do poço e mudou a rota. De acordo com a entidade, “deixou de cair e começa a trilhar o caminho do crescimento. Agora é essencial dar sustentabilidade a essa recuperação em todas as suas esferas de atuação”.

 

Empresários temem alta de preços com a outorga onerosa

Embora a construção civil tenha retomado o crescimento, após cinco quedas consecutivas, empresários do setor em Belo Horizonte estão receosos com a possibilidade do aumento do preço dos imóveis após a aprovação da outorga onerosa.

A nova taxa está prevista no novo Plano Direito da cidade, sancionado este ano pelo prefeito Alexandre Kalil (o projeto de lei foi enviado à Câmara Municipal pelo antecessor, Marcio Lacerda).

Ainda é cedo para afirmar qual será o aumento no preço dos imóveis, mas empresários acreditam que seja de dois dígitos.

A outorga onerosa é uma espécie de taxa sobre o excedente da construção autorizada para cada região. Se o coeficiente é de 1, por exemplo, significa dizer que num terrreno de 1 mil metros quadrados, esta é a área autorizada para ser construída. Sobre o que passar é cobrada a outorga onerosa.

O Sinduscon não gostou da nova regra. Para o presidente da entidade, Geraldo Jardim Linhares Júnior, aportes previstos para BH vão migrar para outras cidades.
“Vai demandar saídas de investimentos. Nós (empresários) lutamos, mas perdemos. Agora temos de nos adaptar”, disse Linhares Júnior.

Gilmar Dias, presidente da EPO, destaca que o setor “aguarda o preço da outorga para análise das viabilidades, pois tudo estará atrelado ao preço”. “Se for compatível ao mercado viabilizará os projetos. Mas temos que aguardar o que virá”.

Por outro lado, o setor comemora mudanças na queda dos juros (o Copom reduziu na última semana a Selic para 4,5% ao ano, na menor taxa da série histórica) e na legislação, o que ajuda a impulsionar vendas.

O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, mostra sua visão sobre o assunto: “Vejo três pilares impulsionando o crescimento da construção civil. O primeiro é a taxa de juros baixa, o segundo é o distrato (Lei 13.786/18) e o terceiro é a confiança do consumidor”.

Sobre o distrato, esclarece, “as pessoas compravam apartamento na planta e devolviam, especulavam com o imóvel, o que causava prejuízo”. Agora, continua ele, “há regras claras e segurança”.

De acordo com estudo publicado pela Abrainc, a cada ponto percentual na queda de juros do financiamento, 2,8 milhões de famílias se tornam elegíveis para adquirir um imóvel. ( PH com Bernardo Almeida)

FONTE: https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/constru%C3%A7%C3%A3o-decola-segmento-j%C3%A1-gera-seis-em-cada-dez-vagas-de-emprego-em-bh-1.762236

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