A DJI, uma das principais fabricante de drones e gadgets, participa da DroneShow 2019 – principal evento do segmento no país, que terminou dia 27 de Junho – graças a parceiros que utilizam suas soluções. Entre eles, a CPE Tecnologia, que atua na área de geotecnologia há 45 anos.

O setor de mapeamento móvel é apontado pela MundoGeo, empresa organizadora da feira, como um dos que mais utilizam a tecnologia e entre os maior potencial de crescimento. A empresa destaca ainda que, no Brasil, há uma estimativa de 100 mil drones, sendo 70 mil cadastrados na Anac. Destes, 35% são utilizados para uso profissional. Dados da consultoria Frost & Sullivan apontam para crescimento anual mundial do mercado de 33% até 2020, com destaque para América Latina e África.

O drone da DJI é utilizado pela empresa para mapeamento e estudo de áreas com vegetação fechada, especialmente em áreas críticas, como as afetadas pelo rompimento de barragem – caso de Brumadinho (MG) – o equipamento é fundamental para o estudo da área e tomada de decisão.

Para isso, a empresa utiliza o drone Matrice 600 (M600), projetado tanto para fotografia aérea profissional como para aplicações industriais. A aeronave conta com controlador de voo A3, transmissão Lightbridge 2 sistema, baterias inteligentes e sistema de gerenciamento de bateria.

O modelo apresenta um tempo de voo maior e uma transmissão de imagem HD de longo alcance e ultra baixa latência de 5 km * para uma composição e captura de imagem precisas. É possível ainda que o usuário visualize o voo em HD, com informações sobre status de bateria, redundância, força de transmissão e outros dados pelo app DJI GO.

Uma das vantagens do equipamento é evitar a necessidade de entrar em áreas de mata fechada, o que torna o estudo da área mais fácil e rápido, já que dispensa a abertura da vegetação e a presença humana em locais críticos.

“Embarcar laser tridimensional e uma câmera de alta resolução no drone M600 fabricado pela DJI, que é uma plataforma versátil, que consegue carregar um payload com estrutura do mini VUX, que é o sensor que a gente está embarcando nesse exemplo, e conseguimos ter uma ferramenta que faz topografia em cima vegetação, visto que o laser penetra em áreas vegetadas, conseguindo ler o solo nessas áreas, evitando abrir picadas ou entrar em uma área de mata para fazer topografia. Conseguimos trabalhar em uma área demota utlizando o drone da DJI junto com o scanner de alta resolução.” – Rogério Baeta Neves, porta-voz da CPE Tecnologia

Fonte: https://www.tudocelular.com/eventos/noticias/n143447/drone-dji-analisa-impacto-tragedia-brumadinho.html