Formada em 2017.2, em Engenharia Elétrica pela Universidade de Fortaleza (Unifor), Laysa de Freitas Marques compartilha um pouco de sua experiência profissional e diz não se arrepender de sua escolha. “Tive muita dúvida em escolher o curso da faculdade, então fiz vestibular para várias áreas e em diversas universidades (Administração, Contabilidade, Fisioterapia, Jornalismo e Engenharia Elétrica). Passei em todas as provas, mas o que mais me instigou foi a Engenharia e, logo na primeira semana de aula, me apaixonei. Aqueles cálculos me desafiavam e quanto maior a dificuldade, maior era a certeza que eu tinha escolhido a profissão certa”, afirma.
Ainda de acordo com Laysa, “a Engenharia é o berço de toda tecnologia existente e que venha a existir. Sem as novas tecnologias não há o desenvolvimento. Então, acredito que a ela está totalmente ligada com a evolução do ser humano. Ainda digo que, quem tiver interesse seguir nessa área, não desistir, porque todo esforço vale super a pena. O período acadêmico é o que mais fortalece e torna o aluno um excelente profissional”, pontuou.
Sarah Souza, formada em 2017 em Engenharia Mecânica também pela Unifor, é outro exemplo de história de sucesso na área. “Como mulher, vejo que ainda temos alguns desafios a vencer nessa área, como equiparação salarial e oportunidades de trabalho. Mas ao longo da última década pude acompanhar a mudança que vem ocorrendo, sinto que o preconceito está dando lugar a entrega de resultados, comprometimento e atenção a detalhes que fazem a diferença no dia a dia’, destacou Sarah.
A decisão de ser Engenheira Mecânica surgiu quando Sarah fez um curso técnico na área, na época do ensino médio, no Instituto Federal do Ceará (IFCE). “Foi como se a porta de um mundo novo tivesse sido aberta. Foi maravilhoso descobrir tudo sobre as funções dos acionamentos das máquinas; aprender como ocorreu a evolução da indústria e acompanhar a forma que ela vem contribuindo para o desenvolvimento da sociedade”, revelou.
Ainda de acordo com Sarah, os engenheiros em geral tem o poder de avaliar e buscar métodos para o desenvolvimento sustentável da indústria. Cabe a eles não poupar esforços para reduzir os impactos causados ao meio ambiente. “A contemplação de um projeto executado, redução de custos e a contribuição para um posto de trabalho mais ergonômico são exemplos de resultados gratificantes. Aconselho às mulheres curiosas, determinadas e que gostam de desafios, a conhecerem um pouco mais o nicho da Engenharia Mecânica. O mercado está cada vez mais aberto para nós e é uma profissão realmente apaixonante”, completou.
Outro destaque na área de Engenharia, dessa vez em Eletrônica, é Marcella Lazar. Formada em 2017 diz sempre ter sido encantada pela área escolhida. “Sempre soube que faria alguma das engenharias e sempre fui encantada com o propósito da área. A época do vestibular se aproximava e então comecei a estudar sobre Engenharia Eletrônica e a primeira coisa que me chamou atenção foi saber a diferença entre ela e a Engenharia Elétrica. Não tive dúvidas e vi que era exatamente o que eu queria fazer, pois quando me imaginei criando soluções com tecnologia, sistemas embarcados sabia que seria realizada profissionalmente”, revelou Marcella.
Além disso, Marcella destaca que as engenharias de um modo geral estão interligadas à atual situação vivida por todos: a revolução tecnológica. “É impossível viver sem qualquer uma das Engenharias, já que ninguém consegue viver sem as novas tecnologias, principalmente na indústria. Desde as coisas mais simples até as mais complexas, precisamos da Engenharia Eletrônica para fazer total diferença no mundo”, ressaltou.
Na área de Engenharia Civil, a ex-aluna Ingrid Fernandes, formada em 2017.2, mas antes de escolher essa área tentou Engenharia de Produção, onde não obteve êxito. “Entrei na Unifor como aluna do curso de Engenharia de Produção, mas não me “encontrava” nele. Depois de pesquisar muito sobre as engenharias e qual delas parecia comigo, no ano de 2014, transferi para o curso de Engenharia Civil. Foi aí que descobri o leque gigantesco que essa área proporcionava e me apaixonei por Recursos Hídricos”, disse.
Hoje Ingrid estuda para o Mestrado em Recursos Hídricos e atualmente ocupo o cargo de engenheira na Secretaria de Infraestrutura de Maracanaú. “Meu conselho para quem deseja seguir a carreira de Engenharia Civil é não desistir por acreditar que o mercado profissional está saturado, porque quando se é um excelente profissional, sempre haverá oportunidades de emprego por onde for”, finalizou.
Fonte: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/noticia/2019/07/01/mulheres-ganham-destaque-no-mercado-profissional-de-engenharia.ghtml